quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Aprendi



Aprendi que aprender é uma graça
E tem os seus mistérios:
Aprendemos e logo esqueçemos.
Aprendemos para sempre algo.
Desaprendemos ao ver que nada é tão certo,
e que a vida segue nos ensinando todos os dias.
Aprendi a não me preocupar tanto em aprender.
Aprendi que se pode ensinar o que se aprende.
E que também se pode re-aprender diariamente.
Aprendi a não me cobrar tanto,
A não cobrar tanto do outro,
Porque, neste proceso de auto-conhecer-se,
Um ou outro nos perdemos,
E pensamos se realmente aprendemos…
Ou não…com liberdade e sem
tanta responsabilidade.
Venho aprendendo que o amor é libre
E que quanto mais flui, mais intenso pode ser.

(TF 24/12/2015)

domingo, 6 de dezembro de 2015

Violencia




Hoje, o Rio Doce e o Sena
estão salgados.
Um, lavado pelo mal mundano,
pelo interesse sórdido
de poucos humanos
que se esquecem de cuidar
da totalidade,
da vida que brota debaixo d’água,
em cima do solo e
também dentro da lama.
Essa lama que corre
produzida pela ganancia
que impediu de enxergar,
de preservar, de cuidar…
Outro, levando corpos e sangues
de humanos que pagam
pelos ideais religiosos e políticos arcaicos,
filhos da revolta de não comprender
seu lugar no mundo.
Ja não somos isso ou aquilo.
Algo ou tudo mudou.
Um chora sangue, o outro metais pesados.
A humanidade está condenada,
nao so pela violencia, mas sobretudo
pela falta de conexão, visão e de amor.
Um dia forte!

(TF 14/11/2015)

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

#

La suerte és la própia vida.

(Tutty Freitas 18/09/2015)

Las estaciones

No lo se..
Siento como si algo cambiase.
A lo mejor es el verano dándonos adiós.
Puede que sea también el otoño llegando,
Con sus pocas hojas,
Con su cara palida
y su mirada exacta.
O quizás, su deseo de poseir
algo que si perdió
y que por cierto esperarás hasta la próxima estación
Puede que se congele o se quede roto con la llegada del invierno
O que se preserve hasta la primavera
Dándonos flores olorosas.
Pero quizás sea siempre verano,
Con su aire fresco y la idea de renovarse.


(Tutty Freitas 18/09/2015)

Inspirada en el poema de Sandor Buys (Meu travesseiro, 2005)

Los sueños nunca mueren. Eternizanse en la vieja almohada que guardan recuerdos y sueños que aún no se vive, por la sencilla razón de soñar y sentirnos enteros.

(Tutty Freitas 18/09/2015)