Nessa época,
os Deuses baixam à terra.
E se materializam
na forma de batuque.
O som dos tambores,
dos tamborins e caixas,
agogôs e xequerês
os saúdam.
Essa magia exusíaca
lava a alma do povo, nas ruas.
Relembram de onde vieram
e declaram sua resistência,
com toda a cadência e força.
Entoam a liberdade
que transcende os séculos
de escravidão.
E grita: seguimos aqui!
Tutty Freitas (04/02/2024)