Não saberia escrever
sobre o amor
Porque até então
não o sentira
De repente,
eis que de súbito,
assola meu coração
Invade o espaço
da paixão,
da curiosidade e
da clareza
Me confunde,
me anula, mas
me acalma e redime
Sinto-me como
Se viajasse num balão
Quanto mais amor
mais alto viajo,
fugindo da realidade
O amor, ao mesmo tempo
que é singelo
é fardo pesado
É como a armadura
dos cavalheiros que
após as batalhas
retornam às suas cidades
e as abandonam
e ao deixá-la, sentem-se nus,
de corpo e alma,
pelo tempo junto dela
Amar é imaginar
que no céu tem
milhões de estrelas
mas que muitas
se apagam, todos os dias
Amar é sentir
a dor de perder, de partir,
de viver do amor
É ter coragem
de adoecer para
buscar a cura
É entrega, abstração
e compaixão absoluta.
Tutty Freitas (20/11/2004)
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