Teresa é assim
Um tanto quanto obtusa
Meio mar, meio terra
Meio sereia, meio de guerra
Algo incompreensível tange seu olhar
Talvez, como estrangeiro que sou
Soa mística ou mágica ou apenas diferente
Ao meu ver, ao meu sentir, ao meu tocar...
Rios correm por suas veias
Sem jamais desaguar
Nessa lonjura salina
Cheirando a caju, cajuína
Que eu gosto de provar
Mas que o gosto não alcança meu gostar
Teresa é assim
Um tanto quanto obtusa
Um mal de amor, um mal de a-mar
[TF 19/08/2019]
Nenhum comentário:
Postar um comentário