segunda-feira, 25 de julho de 2011

Auto-retrato

Um auto-poema é
como um auto-retrato.
Muitos dos detalhes
não contidos
estão escondidos.
Por detrás da acidez
sou romântica,
sou sarcástica e doce.
Sou doce, sou bárbara
Ao mesmo tempo em que
falo em linguagem
angelical, sou demoníaca
E quando quero algo,
num piscar de olhos
transfiguro-me
nas nuvens de
um novo amanhã.
Desejo a felicidade
e a tenho à vontade
Eu me inspiro de ação,
de criação,
de expectativa e
de realização
Um auto-poema.
Acabo eu me entregando

(Tutty Freitas 25/07/2011)

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa menina não é fácil! Parabéns pela Poe querida amiga! Beijos, Pedrinho Sambista (Rsrsrs...).